null Conheça o Programa de Treinamento Voluntário da Medicina Veterinária

Seg, 20 Março 2023 16:09

Conheça o Programa de Treinamento Voluntário da Medicina Veterinária

Iniciativa abrange diversas modalidades dentro da profissão: Clínica Médica, Procedimentos Cirúrgicos e Diagnóstico por Imagem


O treinamento oferece aos alunos experiências práticas mais ricas e direcionadas, intensificando a aplicação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula (Foto: Ares Soares)
O treinamento oferece aos alunos experiências práticas mais ricas e direcionadas, intensificando a aplicação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula (Foto: Ares Soares)

Lançado em 2016, o curso de Medicina Veterinária da Universidade de Fortaleza, da Fundação Edson Queiroz, é reconhecido no Ceará por sua estrutura e matriz curricular completa. A graduação conta ainda com espaços dedicados ao exercício da profissão, como o Laboratório de Habilidades em Veterinária e o Complexo Veterinário – local onde os alunos aprimoram seus conhecimentos teóricos e práticos.

Sempre em busca de desenvolver competências necessárias para a formação acadêmico-profissional de seus alunos, o curso criou, em 2021, o Programa de Treinamento Voluntário. Ofertado durante os meses de férias (janeiro, julho e dezembro), a iniciativa abrange diversas modalidades dentro da medicina veterinária: Clínica Médica, Procedimentos Cirúrgicos e Diagnóstico por Imagem. Em breve, a modalidade de Patologia Clínica também será disponibilizada.

Fernanda Menezes, coordenadora da graduação, explica que o treinamento surgiu com o objetivo de oferecer aos alunos experiências práticas mais ricas e direcionadas, intensificando a aplicação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula. “Iniciativas como essa permitem que o estudante se aproprie mais dos procedimentos clínicos e cirúrgicos, tornando-se mais seguro em sua rotina profissional”, afirma a docente.


No dia 9 de março, foi realizada a entrega dos certificados de participação das edições de dezembro e janeiro do Programa de Treinamento Voluntário da Medicina Veterinária (Foto: Maria Tereza)

Ao longo do treinamento, os acadêmicos selecionados são acompanhados e orientados por supervisores médicos veterinários do Complexo no desenvolvimento dos diversos exercícios realizados. Atividades administrativas hospitalares e auxílio em cirurgias de pequenos animais são algumas das ações executadas pelos participantes. 

Para participar do Programa, que possui carga horária entre 45 e 60 horas ao total, é necessário passar por um processo seletivo. Os editais para inscrição são lançados sempre um mês antes do início do treinamento e podem ser encontrados no portal da Unifor. Os pré-requisitos para participar, assim como documentos solicitados, variam de acordo com a modalidade ofertada e ficam disponíveis no edital vigente.

Conhecimento aliado à autonomia 

Níbio Araújo, aluno do nono semestre do curso de Medicina Veterinária da Unifor, conta que teve uma experiência incrível ao participar do Programa de Treinamento Voluntário. O discente escolheu as modalidades de Diagnóstico por Imagem, nos meses de novembro e dezembro, e de Clínica Médica e Cirúrgica, em janeiro. 


(Foto: Maria Tereza)

“Os professores responsáveis por cada setor são super capacitados e me ensinaram técnicas de forma prática que, durante as aulas, acabam sendo mais superficiais devido à quantidade de alunos e delimitação de tempo. Então foi bem proveitoso, sem contar o fato de terem me dado autonomia nas condutas e na realização de alguns exames e procedimentos. Eu estava sempre sendo supervisionado e autorizado de acordo com o que era feito”, afirma o estudante.

O futuro médico veterinário decidiu entrar no treinamento para acrescentar certificados ao currículo, mas revela que optou por dar continuidade devido à qualidade do ensino e às práticas que experienciou. Ele diz que, no Programa, foram realizadas atividades voltadas para diversos animais e portes, inclusive algumas espécies que se encontram no Centro de Treinamento da Unifor.

Níbio reforça que teve muita autonomia nas condutas ao longo da experiência, assim como pôde testar sua capacidade e conhecimentos, sempre com supervisões para auxiliá-lo a chegar às conclusões corretas. “Senti que isso me ajudou a criar uma identidade ou padrão de atendimento profissional, pois, naquele momento, eu estava treinando a vivência profissional, seja com o paciente, com os tutores ou com os colegas de trabalho”, finaliza.