null Doe de Coração homenageia seis profissionais de diferentes áreas da saúde 

Qua, 1 Setembro 2021 11:00

Doe de Coração homenageia seis profissionais de diferentes áreas da saúde 

A live de lançamento da campanha da Fundação Edson Queiroz anunciou os nomes e destacou a importância da atuação dos homenageados


A Fundação Edson Queiroz realiza a 19ª edição da campanha ( Foto: Getty Images)
A Fundação Edson Queiroz realiza a 19ª edição da campanha ( Foto: Getty Images)

A Doe de Coração 2021, em reconhecimento à importância da atuação multidisciplinar na realização de transplantes de órgãos e tecidos, homenageia seis profissionais de cinco áreas da Saúde. Uma comissão de professores do Centro de Ciências da Saúde da Unifor foi responsável pela escolha dos nomes que são destaques na Medicina, Enfermagem, Nutrição, Educação Física e Farmácia.

A médica Eliana Barbosa, coordenadora da Central de Transplantes do Ceará, e os professores Ana Daltro (Nutrição), Sílvia Fernandes (Medicina), Paulo Germano (Farmácia), Mônica Studart (Enfermagem) e Walter Diógenes (Educação Física) receberão placas de homenagem da 19ª edição da campanha realizada pela Fundação Edson Queiroz para estimular a doação de órgãos e tecidos. A entrega será realizada no dia 27 de setembro, Dia Nacional da Doação de Órgãos, em solenidade que será transmitida, às 18 horas, nas redes sociais da Unifor e na TV Unifor (181 NET).

Marca da campanha de 2021 foi desenvolvida pelo artista cearense Sérgio Helle 

O anúncio dos nomes foi feito na live de lançamento da campanha realizada nesta quarta-feira, dia 1º de setembro. A Doe de Coração tem o compromisso de esclarecer a importância de ser um doador de órgãos e tecidos e promover a conscientização sobre os desafios e as conquistas na realização de transplantes no Ceará. Em 2021, a Fundação Edson Queiroz e a Universidade de Fortaleza destacam o trabalho e a dedicação desses profissionais pela realização de transplantes, mesmo em tempos de pandemia de Covid-19. 

A pandemia teve impacto nas taxas de doação e transplantes. Mesmo com as dificuldades provocadas pela Covid-19, os transplantes continuaram sendo realizados no Ceará. Segundo a Secretaria da Saúde do Estado, em 2021, mais de 780 transplantes de órgãos e tecidos foram feitos. No ano passado, o Ceará registrou 1.122 transplantes.

Formação 

“O reconhecimento da Universidade de Fortaleza consolida um sentimento de gratidão a nossos profissionais que possibilitam por meio da realização de um transplante ou na reabilitação de um transplantado novas possibilidades de se viver”, ressalta a diretora do Centro de Ciências da Saúde da Unifor, Lia Brasil.

A professora que leciona na Unifor há 26 anos destaca o suporte que a Universidade dá à formação dos alunos e ao exercício de suas atividades na área de transplantes de órgãos e tecidos. “Os cursos de graduação do Centro de Ciências da Saúde da Unifor se caracterizam por formar profissionais generalistas aptos a atuar em diversos cenários e níveis de atenção à saúde, favorecendo o desenvolvimento das competências do século XXI exigidas no mundo do trabalho atual”, diz.

A diretora do Centro de Ciências ressalta que a Unifor vem desempenhando um papel essencial na área de transplantes. Com a 19ª edição do Movimento Doe de Coração, “a Unifor busca uma maior sensibilização e reconhecimento da população, assim como o engajamento de seus acadêmicos na luta por salvar vidas”.

 

Homenageados

Ana Daltro é professora do curso de Nutrição da Universidade de Fortaleza e integrante da equipe do Centro de Transplantes de Fígado do Hospital Universitário Walter Cantídio, da Universidade Federal do Ceará. Atualmente, faz doutorado em Biotecnologia. (Foto: Ares Soares)

Eliana Barbosa é mestre em Clínica Médica pela Universidade Federal do Ceará e coordenadora da Central Estadual de Transplantes do Ceará e do departamento de transplantes da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). (Foto: acervo pessoal)

Paulo Germano de Carvalho é doutor em Ciências Farmacêuticas, professor do curso de Farmácia da Universidade de Fortaleza e farmacêutico do Laboratório de Análises Clínicas do Hospital São José de Doenças Infecciosas e do Laboratório de Exames Sorológicos Complementares, do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce). (Foto: Ares Soares)

Mônica Studart é professora do curso de Enfermagem e do Mestrado Profissional em Tecnologia e Inovação em Enfermagem da Universidade de Fortaleza e enfermeira assistencial da Unidade Pós-Operatória de Alta Complexidade de Transplantes de Rim, Fígado e Pâncreas no Hospital Geral de Fortaleza (HGF). (Foto: Ares Soares)

Silvia Fernandes é professora do curso de Medicina da Universidade de Fortaleza, doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e mestre em Imunologia de Transplantes de Órgãos e Tecidos pela Faculdade de Medicina da Université de Franche-Comté, em Paris. (Foto: Ares Soares)

Walter Diógenes é mestre em Saúde Coletiva, professor do curso de Educação Física da Universidade de Fortaleza e atua no serviço de reabilitação cardíaca do Hospital São Camilo. (Foto: Ares Soares)