E-commerce, redes sociais e logística de entrega: saiba como adaptar sua empresa à era digital
Com a crise gerada no mercado pela pandemia, o processo de digitalização das empresas, especialmente dos pequenos negócios, deixou de ser apenas uma tendência e passou a avançar rapidamente. Seja para ampliar os canais de venda ou melhorar o relacionamento com clientes, o cenário atual exige estratégias bem definidas para que melhores resultados sejam obtidos.
“No mundo digital, os pequenos negócios tendem a ganhar um espaço bem mais amplo. Um empreendedor que monta um canal em redes sociais, por exemplo, consegue comercializar e expandir o seu produto sem precisar de um grande investimento”, explica Jeimes Alencar, coordenador do curso de Marketing da Universidade de Fortaleza.
E-commerce: quando investir?
Esse modelo de empreendimento se diferencia por sua estrutura de funcionamento, digitalizando dois processos: o atendimento ao cliente e a venda. Sua estrutura é mais econômica para o empreendedor, pois não há aluguel de loja, salário ou comissão de vendedores. Dessa maneira, torna-se possível às lojas baixarem os preços de seus produtos, atraindo a atenção dos consumidores.
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Para Jeimes Alencar, empreendedores que estão começando precisam pensar bem antes de investir no modelo de e-commerce.
“Essa plataforma necessita de uma relação de confiança com o cliente. Um bom caminho para iniciantes é utilizar uma estratégia de marketplace, usar o espaço de e-commerce de lojas consolidadas, poupando um investimento e procurando aumentar o valor de sua marca”.
Escolha a rede social mais adequada
Um dos pontos mais questionados durante o processo de digitalização é sobre em quais redes sociais o empreendedor deve investir. Na maioria dos casos, é importante entender o funcionamento e a realidade da sua empresa, além de saber quais ferramentas e dispositivos tecnológicos estão disponíveis para uso.
Nesse passo, é fundamental incluir todos os processos e fatores, sejam internos ou externos.
A partir disso, com pesquisas de mercado e levantamentos sobre as oportunidades que cada rede social oferece, o empreendedor consegue identificar em quais meios está o seu público-alvo, podendo traçar estratégias de comunicação de forma mais clara para chamar a atenção dos seus consumidores.
Dicas para escolher a rede social da sua empresa
Alinhamento estratégico: analise os critérios entre os objetivos do seu negócio e como sua empresa atuaria nas redes sociais.
Viabilidade: verifique quais ferramentas e recursos estão disponíveis para sua atuação, isso inclui as habilidades profissionais daqueles que atuam na sua empresa.
Custo x benefício: somado à pesquisa de mercado, calcule qual será o investimento realizado e o retorno esperado. Isso vai ajudar na decisão de investir ou não em determinada rede.
“Eu sempre oriento que os empreendedores façam essa análise e busquem entender, de fato, o seu negócio e públicos, para assim definir seus canais de comunicação. As redes sociais são uma estratégia de promoção; com uma série de pesquisas, você analisa os perfis das redes e do seu público para uni-los” ressalta Jeimes Alencar.
Logística de entrega
Ok, você já definiu se vai investir no próprio e-commerce ou em algum marketplace, estabeleceu as redes sociais em que pretende reforçar a divulgação de seus produtos, mas e a entrega? Como fica a sua logística de distribuição?
O ideal é que cada etapa seja definida de forma minuciosa e que atenda a um padrão de funcionamento. Afinal, essa área é muito importante para a satisfação do cliente. Receber o produto dentro do prazo e em ótimas condições ampliam as chances de o consumidor voltar a comprar com aquela empresa.
Vários iniciantes erram ao interpretar que irão resolver de forma improvisada essa atividade. Fatores como o cuidado com a segurança do produto e atenção ao prazo são a chave para iniciar nas entregas. Uma falha que gere o descumprimento desses requisitos pode levar ao descrédito do seu negócio.
Para encerrar, outra dica é diversificar os serviços de entrega. Pesquise as transportadoras disponíveis para, em caso de falha, seu empreendimento ter um “plano B” e garantir a entrega.
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