Mulheres e sua influência no ativismo ambiental

As mulheres têm um papel importante no combate às mudanças climáticas. No decorrer dos últimos anos, mulheres que lutaram pela causa ambiental tiveram grande destaque no movimento. Combater esse fenômeno é um dos grandes desafios que a humanidade vai ter que enfrentar nos próximos anos. 

A Organização das Nações Unidas (ONU) já reconheceu durante a Quarta Conferência Mundial sobre a Mulher de Pequim, onde estabeleceram-se três objetivos estratégicos referentes à mulher e ao meio ambiente:

  • A participação ativa das mulheres em todos os níveis de adoção de decisões sobre o meio ambiente;
  • A integração e suas preocupações e perspectivas em políticas e programas relacionados com o meio ambiente;
  • A implantação de métodos de avaliação da repercussão das políticas de desenvolvimento e ambientais nas mulheres.

Diversas mulheres exibem seu ativismo diariamente e lutam para melhorar a saúde do meio ambiente. Elas defendem causas, enfrentam polêmicas e perigos, e estão deixando um legado inspirador para o Brasil e o mundo. Alguns exemplos conhecidos, são:

Rachel Carson: foi uma bióloga marinha e escritora da natureza. Carson, alimentava movimento ambiental global com seu livro de 1962 chamado Primavera silenciosa, descrevendo os perigos dos pesticidas químicos, o livro levou a uma proibição nacional de DDT e ainda desencadeou o movimento que levou a criação da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA).

Wangari Maathai: professora e ativista ambiental, foi fundadora do movimento Green Belt, que foca na conservação ambiental e nos direitos das mulheres, em seu país, na Quênia.

Giselda Castro e Magda Renner: brasileiras que ajudaram a pautar a Constituinte de 1988 e a mudar a forma como se discutia o meio ambiente no Brasil. Ambas adotaram a bandeira do feminismo e se tornaram as vozes mais ativas do movimento ambientalista.

Deve-se concluir que a participação das mulheres na tomada de decisões é essencial na governança ambiental, as mulheres são consideradas entre os grupos mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas mas também como campeãs climáticas já que a ação climática é reforçada por sua presença e liderança, e quem melhor do que as mulheres, também fontes de vida, para cuidar do planeta?

Texto de Leticia Pioto e Clara Almeida, estagiárias do Escritório de Gestão, Empreendedorismo e Sustentabilidade (EGES).