O Mapa do Ensino Superior no Brasil 2020, divulgado em maio do ano passado pelo Instituto Semesp, traçou um perfil dos estudantes das instituições de ensino superior brasileiras. Nas instituições privadas, 48% estuda em cursos noturnos, 61,8% trabalham concomitantemente aos estudos e 69% deles têm carteira assinada.

É pensando nesses alunos que conciliam a vida acadêmica com o mercado de trabalho que a Universidade de Fortaleza oferece, no próximo semestre, cursos noturnos na modalidade semipresencial.

No caso da graduação em Engenharia Mecânica, o aluno só comparece ao campus presencialmente em três dias da semana. Nos outros dois, ele participa das aulas de forma remota no local que quiser, sejam aulas síncronas (de forma online ou ao vivo), ou assíncronas, com o conteúdo ou material disponibilizado na plataforma AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem). É uma comodidade e flexibilidade para o aluno conciliar seus estudos e trabalho.

O professor Clídio Gonçalves, docente de Engenharia Mecânica da Unifor, afirma que o principal diferencial do curso é, além do corpo docente extremamente qualificado, a infraestrutura laboratorial. "O aluno se deparará com laboratórios e equipamentos pouco comuns no meio acadêmico, entre eles motores, refrigeração, sistemas hidráulicos e pneumáticos, fenômenos de transporte, materiais de construção mecânica, metrologia, soldagem, usinagem convencional e por Comando Numérico Computadorizado (CNC), instalações elétricas, automação, desenho mecânico, projeto e construção de máquinas, entre outros nesse mundo chamado Unifor".

O curso está sempre inovando seus equipamentos e possui alguns que são os únicos no Ceará: torno e fresa CNC, máquina de ensaio de impacto Charpy e dinamômetro para testes de motores. Foram ainda adquiridas licenças do software Solidworks, utilizado para desenho mecânico e simulações.

Um dos laboratórios ainda conta com um Microscópio de Força Atômica, equipamento auxiliar na produção científica e no amparo a pesquisas em nível atômico. O microscópio do curso é um dos únicos do Nordeste. Ele permite a visualização das imagens dos átomos, reproduzindo seus movimentos com grande precisão, além de transmitir informações sobre a natureza elétrica e magnética do material e sua homogeneidade.

Confira a entrevista na íntegra