Com mercado aquecido, profissional de enfermagem tem ampla atuação

A pandemia trouxe repercussões significativas para várias profissões, especialmente às da Saúde. Na categoria da enfermagem, isso se traduziu na percepção de que a autonomia do profissional dentro da equipe multiprofissional tornou-se vital para o sucesso do cuidado ao paciente. Como reflexo dessas mudanças, a vida acadêmica também passou por transformações. 

“Isso refletiu na forma como os discentes se percebem enquanto futuros enfermeiros”, observa Kiarelle Lourenço Penaforte, docente e coordenadora do curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza (Unifor). “Além disso, como a universidade manteve os estágios práticos de alunos dos internatos, possibilitou-se ainda que os egressos colassem grau dentro de um contexto pandêmico, já com uma espécie de treinamento para assumir como profissionais, logo que colaram grau. Tivemos um alto índice de colocação no mercado de alunos egressos”, destaca a coordenadora.

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De acordo com Kiarelle Lourenço, em relação à vida acadêmica dos estudantes, houve uma preocupação por parte dos docentes de incluir dentro de todos os módulos assuntos voltados para a pandemia, preparando de forma técnico-científica os acadêmicos para a nova realidade nos diversos cenários de atuação do enfermeiro. 

Áreas de atuação

Com o mercado de trabalho em expansão, a categoria tem avançado de modo diversificado, ampliando cada vez mais suas áreas de atuação. “O enfermeiro da atualidade tem inúmeras possibilidades de atuação fora do tradicional. Podemos citar o empreendedorismo na saúde, atuação como profissional autônomo nas práticas integrativas complementares e consultoria de enfermagem voltadas para instituições de saúde. Na área da gestão, o profissional enfermeiro tem a possibilidade de assumir cargos de coordenação nas unidades hospitalares, unidades básicas de saúde, secretarias de saúde do estado, município e universidades”, elenca Kiarelle. 

Com a regulamentação dos consultórios e clínicas de Enfermagem, por meio da Resolução nº. 0568/2018, publicada pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), uma tendência que se observa é a possibilidade de atuar com maior autonomia no atendimento à clientela, no âmbito individual, coletivo e domiciliar.  

“Dessa forma, quanto mais autonomia o enfermeiro tem, mais ele irá proporcionar o acesso a um atendimento de qualidade não somente em relação a conhecimento, mas também relacionado a empatia. Além disso, a atuação do profissional enfermeiro mais autônoma também contribui para a diminuição de filas e sobrecarga das instituições de saúde, pois irá acelerar o atendimento”, avalia a coordenadora. 

Formação inovadora

Uma formação que preza pela excelência de recursos, tecnologias, estrutura física e corpo docente confere ao estudante mais chances de trilhar uma carreira bem sucedida. “A Unifor oferece aos alunos, além de uma formação de excelência possibilitada por ter professores altamente qualificados (dos professores do curso de enfermagem, 100% são mestres e, desses, 60% são doutores ou pós-doutores), uma estrutura física de primeiro mundo, possibilitando o uso de metodologias ativas, tecnologias para o ensino, laboratórios equipados com o que há de mais moderno, ambientes que criam cenários para atividades de simulação realística”, aponta a coordenadora.

Entre os destaques do curso de Enfermagem da Unifor está o laboratório de habilidades práticas (Laben), que possui vários cenários simulando unidades de instituições de saúde nos três níveis de atenção: primária, secundária e terciária. “Isso possibilita ao aluno iniciar a vivência dentro de um cenário semelhante ao que ele vai encontrar no campo de prática, oportunizando que ele se familiarize com os ambientes, além de ter acesso a tecnologias voltadas para o cuidado das mais simples às mais complexas”, explica Kiarelle. 

Desde o início do ano, o curso conta com nova matriz curricular, na qual foram inseridas novas tecnologias de ensino, novas metodologias ativas, abordagem de assuntos que contemplam as diversas áreas da enfermagem e adequação da carga horária de estágio em consonância com as solicitações do MEC. Os acadêmicos de enfermagem que ingressam na nova matriz, já iniciam os estágios curriculares em campos de prática a partir do 2º semestre do curso.

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“Os alunos que iniciam mais precocemente os estágios em instituições de saúde, atingem um nível de maturidade acadêmica mais rápido, além de que, saímos da simulação para a veracidade, permitindo que os discentes deixem de simular as situações para vivenciá-las como participantes da equipe, com responsabilidades diretas no desfecho da evolução do paciente e nos cuidados em todos os níveis de complexidade”, argumenta Kiarelle. 

Para ajudar os alunos a encontrarem oportunidades de estágio, a Unifor conta com a Central de carreiras, que tem como missão auxiliar no desenvolvimento profissional desde o primeiro semestre, aproximando o mundo do trabalho com a formação acadêmica.

Fonte: Diário do Nordeste

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