Live da Superação: técnico da Seleção Feminina de Vôlei da Unifor conversa sobre como tornar uma equipe campeã

Uma trajetória marcada por metas. Pequenos passos. Objetivos traçados um a um até a conquista de um título nacional. Essa é a história do técnico Luiz Marcelo Vieira no comando da Seleção Feminina de Voleibol da Universidade de Fortaleza.

Um pouco dessa história foi contada em mais uma edição da Lives da Superação, uma realização da Unifor que tem por objetivo levar conteúdos e histórias sobre esportes para atletas, profissionais da área e amantes do universo esportivo. O bate-papo aconteceu no último dia 27 de maio e foi mediado pelo professor Ralciney Barbosa, chefe da Divisão de Assuntos Desportivos da Unifor (DAD). A transmissão foi através das mídias sociais da Universidade: Instagram; Facebook; YouTube e na TV Unifor, pelo canal 181 da NET.

Biografia

O técnico Luiz Marcelo é atleta desde os 13 anos e formou-se primeiro em Administração, para depois ir atrás do sonho de se graduar em Educação Física na Universidade de Fortaleza. Especializado em treinamento desportivo, Marcelo também é técnico em nível III de quadra e nível II de praia pela Confederação Brasileira de Voleibol.

Quando assumiu a equipe feminina de vôlei da Unifor, no ano de 2013, vindo do treinamento do time masculino, Luiz Marcelo teve que se adaptar e se capacitar para outro tipo de jogo. “A gente costuma falar que é um esporte diferente dentro do mesmo esporte”, ele explica. “No jogo de vôlei masculino, as definições dos pontos são mais rápidas. A do vôlei feminino, a bola demora mais, o ponto demora mais. Consequentemente, o treino é diferente”.

Sobre metas

E quais foram as metas traçadas para levar a equipe de voleibol feminino da Universidade de Fortaleza a ser campeã do JUBs - Jogos Universitários Brasileiros de 2019? O primeiro passo, Luiz Marcelo revela: “a gente estabeleceu algumas metas durante nosso processo de caminhada. Num primeiro momento, ao assumir a equipe, a gente estabeleceu uma meta que era permanecer, na época, o que era a ‘Divisão Especial’ dos Jogos Universitários”.

Se deu certo? “Num primeiro momento a gente conseguiu. Sofremos bastante, tanto as atletas quanto eu, com relação a saber se era o caminho certo, mas sempre seguindo um norte: ‘queremos aquilo’”, revela o técnico. “À medida que a gente foi se apropriando daquele mundo, a gente começou a estabelecer metas maiores”.

Quando o objetivo foi chegar à uma semifinal do JUBs, a seleção feminina ficou em 4º lugar. “A partir daí, a gente percebeu que já dava pra sonhar mais”, explica Luiz Marcelo. Nos anos subsequentes, a Unifor conquistou a terceira colocação. Foram quatro anos seguidos em terceiro lugar.

Os desafios aumentaram. “Como é que a gente vai conseguir chegar lá?”, questionou-se o técnico, ao disputar com atletas de São Paulo que treinam alto nível? “A gente começou a pensar. Estabelecemos um planejamento estratégico. Quais são os nossos pontos fortes? Quais são os pontos fortes do adversário? O que nós temos de pontos fracos? O que nós temos que melhorar? O que podemos enfrentar num momento de uma eventual semifinal?”.

Eis aí dicas valiosas para o comentado “pulo do gato” do início dessa Live. Sem esquecer em nenhum momento que “existe toda uma competência de vários profissionais envolvidos e os atletas”.

Processo evolutivo

Na conversa com o professor Ralciney Barbosa, o técnico Luiz Marcelo Vieira aborda ainda todo o processo evolutivo que você encontra dentro de uma Universidade, que engrandece não apenas o corpo, mas também a mente, através da arte, da cultura, da multidisciplinaridade dos profissionais e das atletas, que cursam não só a graduação em Educação Física, mas Fisioterapia, Psicologia, Direito e até Medicina. “As equipes fazem parte de uma engrenagem”, diz ele.

O bate-papo abordou ainda temas como competências a serem desenvolvidas para ser um técnico, o que é ser aluna e atleta, e o futuro da equipe.

Confira na íntegra: